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Resenha do Livro Perséfone - Fernanda Barroso.


Capa do Livro Perséfone da Fernanda Barroso publicado pela editora Sekhmet.
Capa do Livro Perséfone da Fernanda Barroso publicado pela editora Sekhmet.

Resenha do livro Perséfone.

Autora: Fernanda Barroso.

Editora: Sekhmet.

Páginas: 47

Eu estou de volta com mais um livro da Editora Sekhmet, e para a minha alegria é um livro de Mitologia Grega, eu sou completamente apaixonada pelas histórias da Grécia e pela mitologia Grega, e esse livro conta a história de Perséfone, a Deusa da primavera.

Não foi difícil de ler esse livro que tem 47 páginas, único problema é que ele acabou, a segunda saga que eu mais gosto é Percy Jackson, eu li os dez livros como se fossem dois livros de 20 páginas e não, dez livros de 400 em sua maioria.

E é isso que eu sei sobre mitologia grega tudo o que o Rick Riordan escreveu sobre Percy Jackson Eu já li, é claro que existe algumas diferenças entre as histórias antigas e a saga que o Rick Riordan escreveu...

Mas mesmo assim, esse tema Não deixa de me fascinar, Até porque não existe uma única história sobre cada Deus ou monstro Grego e sim, várias e várias versões que vem aparecendo conforme o tempo passa, eu preciso ler livros do Magnus Chase que ainda estão embalados, e com certeza os livros do Neil Gaiman estão na minha lista.

Durante toda a saga do Percy Jackson nós percebemos que Hades tem um certo ressentimento por quase nunca ser comunicado dos acontecimentos do Olimpo e também por ter ficado com o submundo e só poder comparecer ao Olimpo quando for solicitado, tanto que assistimos o filme Ladrão de Raios percebemos que ele não hesita em pedir o raio a Percy, para assim poder tomar o trono de seu querido irmão, Zeus.

E assim que Percy põe os pés no mundo inferior tanto o filme quanto no livro, a Perséfone - que a mulher de Hades - reclama de presa no mundo inferior Apesar de eu não gostar muito dos filmes essa cena sempre me despertou uma certa curiosidade.

E se eu não me engano, no livro A Casa de Hades faz uma breve menção a Perséfone que construiu seu próprio jardim no mundo inferior e o Percy se lembra que essa Deusa foi sequestrado por Hades é também que a Deusa é de certa forma, muito apegada a mãe Deméter, deusa da colheita.

E livro no livro de Fernanda Barroso podemos conhecer um pouquinho melhor sobre essa história, que parece meio cruel...

Perséfone filha de Deméter deusa da colheita e de Zeus Deus dos Céus, nasceu com os cabelos acobreados porque sempre se encontravam durante o crepúsculo (já gostei muito disso soou bastante poético).

Sempre foi muito protegida pela mãe que não tinha ninguém na sua própria visão, claro. E odiada por Hera esposa de Zeus (mas isso também não é novidade nenhuma, até onde eu li a Hera detestava todo mundo, também o marido dela não facilita muito pulando a cerca de cinco em cinco minutos, certo?) Eu tenho muita pena do Hefesto ― o Deus Ferreiro ― em relação a ira de Hera, quero dizer então diante de tudo que eu li até hoje, eu posso dizer que eu não gosto da rainha.

Eu li alguma coisa sobre o Deus Ferreiro, nas aulas de literatura no ensino médio, Digo alguma coisa porque é muito pouco comparado ao conteúdo que a história grega possuí e eu não gosto do tratamento que ela dá ao seu filho, por esse motivo também não gosto da deusa Afrodite, Mas isso é assunto para outro post.

Então, voltando ao assunto Deméter é muito apegada a sua filha, elas acabaram se tornando sombra uma da outra, nunca ficam muito tempo separadas.

E não demorou para que Perséfone fosse notada por muitos outros Deuses graças a sua aparência, nesse livro de Fernanda Barroso ela é descrita como uma ruiva dos olhos verdes com uma inocência cativante, a deusa da colheita sempre queria manter a filha por perto tanto que recusava todos os pedidos de casamento que sua filha recebia.

Para Deméter sua filha sempre seria uma criança inocente, realmente em todos os sentidos da palavra afinal, o tempo não é nada para os Deuses.

Tudo o que Perséfone fazia durante a maior parte de sua existência era ficar perto da sua mãe, cuidar do Jardim, das Flores e conversar com as ninfas, enquanto cantava nos campos afastados do Olimpo, após sua mãe perceber com certo horror que a menina estava quase cedendo ao Charme do Deus da Guerra, a mãe decidiu mantê-la afastada do resto dos Deuses o que foi um completo alívio para Deusa da beleza Afrodite, que via ela como uma rival à sua altura por mais que não admitisse.

E foi um dia tranquilo nos campos desertos do Olimpo, que um novo olhar caiu sobre a deusa da primavera, sempre calma e tranquila e com uma aparência quase infantil, por desejo da sua mãe, que Perséfone viu o Deus dos mortos pela primeira vez.

" Nunca imaginaria pôr os olhos em tamanha beleza e inocência em meio a sua caminhada..."

E Perséfone como uma criança curiosa, não perderia oportunidade de finalmente estar perto do Deus do submundo, que raramente aparecia por ali.

— Creio que não fomos devidamente apresentados. — A voz do deus era baixa e aquecida, em contraste com seus olhos. — Sou Hades, deus do submundo...

Eu acho que, qualquer pessoa que tenha lido qualquer prévia de alguma história da mitologia grega, já tenha tido pelo menos a leve impressão que o Hades é meio injustiçado ( ou sou só eu?) e está certo que, ele é meio traiçoeiro mas que Deus da mitologia não é?

Ele vive sozinho no mundo inferior o mundo que sobrou para ele entre aspas o mundo que ninguém menciona e nem mesmo vai visitar o mundo que é mal visto porque todos de certa forma, temem a morte eu acho que quase nunca se lembram de Hades a não ser quando pode haver uma grande batalha de deuses pela frente, Isso deve ser meio solitário.

— Parece ser completamente diferente deles, Perséfone — ele dizia enquanto se sentava ao lado da jovem e a observava.
De fato, nenhuma planta morreu quando ele se sentou ou encostou seus dedos nelas, nem mesmo a grama. — Não parece me temer ou
mesmo me odiar.
— Não posso temer o que não conheço. Não posso odiar o que não me deu motivos para tal — ela falou e por fim o olhou, desta vez o presenteando com um sorriso nos lábios. — Estou curiosa a seu respeito...

A deusa se mostra cada vez mais curiosa a respeito do seu tio ( será que é por causa deles que a expressão curiosidade mórbida existe?) e tipo, eu até entendo porque é aquela coisa, quase ninguém fala dele e, ele é um dos três grandes que ajudou a derrotar o Cronos...

Já o Deus se mostra cada vez mais encantado pela sua sobrinha que sempre o presenteia com flores mágicas ( que não morrem quando ele toca porque afinal de contas ele é o Deus da morte, deve ser triste não poder apreciar outro tipo de beleza nesse caso a das flores).

E assim começa o romance desses dois Deuses eu como eu venho dizendo ultimamente nem tudo é o que aparenta, e existem vários tipos de beleza como diria a minha professora de história da arte a beleza e subjetiva, e toda história tem duas versões ( especialmente se a história em questão foi fundada por uma mãe dramática feito Deméter) eu gostei também do fato desse livro mostrar que existe uma certa dependência emocional e que nem tudo Deus grego só faz coisa boa, Deméter durante todo esse livro não me pareceu uma boa pessoa, e também mostra que as pessoas tem mais de um lado e não tem nada de errado nisso.

Eu gostaria de saber se a altura desse livro tem e mente alguma continuação? Porque eu vou adorar resenhar mais uma história sua ― principalmente ― se for de mitologia grega, é sério! Apenas leiam.

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