Resenha ― The Little Prince.
Autor ― De Antoine de Saint – Exupéry.
Páginas: 93.
Gênero: Literatura infantil.
Editora: Agir.
Ouça durante a leitura: Somewhere Only We Know - Lily Alen.
Pode conter spoilers!
Eu não poderia deixar de pelo menos tentar escrever uma resenha sobre esse livro, que tem um grande peso reflexivo seja para criança ou para adulto, de alguma forma em algum ponto essa obra te faz refletir mesmo que seja da forma mais inocente possível.
Foi um dos primeiros e melhores livros que eu ganhei e sua adaptação cinematográfica mais recente foi em 2015, esse é o tipo de livro que eu recomendaria ler nas três fases da vida : infância, adolescência e a vida adulta porque a cada fase da vida seu pensamento muda, e você consegue ter em cada fase uma interpretação um pouco mais clara do livro, e todo mundo consegue se lembrar da criança que foi um dia, e eu acho que esse é o ponto central do livro, não é atoa que é um dos maiores clássicos da literatura.
Esse livro aborda questões filosóficas e as suas frases são usadas cotidianamente, porque nos fazem refletir sobre as coisas preciosas da vida:
― "Foi o tempo que dedicaste a rosa que há fez tão importante..."
O pequeno príncipe é um garoto que vive sozinho em um pequeno planeta chamado B612, sempre solitário observando o sol, até que certo dia conhece um piloto que pousou no deserto do Saara e pede ao mesmo tempo que ele lhe desenhe um carneiro que lhe faça companhia...
O homem após várias tentativas frustradas acaba por desenhar uma caixa irritado com a insistência do pequeno menino e talvez, consigo mesmo por ter abandonado a carreira de pintor e o príncipe em toda a sua inocência, aceita o desenho.
O pequeno príncipe acaba viajando o universo inteiro e a cada planeta conhecido ele faz uma reflexão e deixa um aprendizado.
Ao meu ver, se trata de um livro que mostra a inocência de quando éramos crianças, o simples carinho, cuidado pelas pequenas coisas, a curiosidade.
Diferente da maioria dos seres humanos que hoje são adultos, que na maioria das vezes, tomam o caminho contrário dos seus desejos de criança, não olham a pureza das coisas são apressados para conseguir bens materiais, mostra como mudamos ao crescer, que podemos perder tudo o que éramos quando crianças, que na maioria das vezes, pode estar no fundo do nosso coração, que quase sempre deixamos nossos sonhos de infância para trás, para nos preocuparmos com coisas fúteis, vazias que muitas vezes a sociedade nos impõe...
Todo mundo deve constantemente olhar para dentro de si, para tentar lembrar do sentimento puro que quando criança já carregou no coração, porque esse é o único sentimento que pode transformar o mundo em um lugar melhor.
― "Quando a gente lhes fala de um novo amigo, as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele realmente é. Não perguntam nunca: Qual o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere?!"
―" Eu procuro amigos ― disse o príncipe ― que quer dizer cativar?"
― "É algo quase sempre esquecido ― a raposa falou ― significa criar laços..."
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas...”
bom, se cativar significa criar laços isso que dizer que você é até certo ponto responsável pelos sentimentos, laços que você cria com as pessoas que você conhece ao longo da sua vida, nem todo laço que você cria é bom, mas sempre devemos carregar conosco a empatia para não magoar ou machucar outras pessoas.
Nem tudo na vida é cor de rosa, mas tudo é um aprendizado.
Resenha By: Júlia Fróis.
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